
Celebra-se, nesta data, na maioria dos países do mundo, o Dia do Trabalhador. Uma homenagem mais do que merecida às pessoas que constroem a riqueza das nações. Um dia para lembrar a importância de um personagem, costumeiramente invisível, mas de fundamental importância em nosso bem estar diário.
Ao longo do tempo em que foi instituída a data, as organizações dos trabalhadores ao redor do mundo promovem festas, desfiles e manifestações, reivindicando condições de vida à altura de sua importância para a sociedade. Foge a qualquer noção básica de justiça ver que a riqueza gerada pelo trabalhador de nada lhe serve, tendo de se contentar com o mínimo para sua subsistência.

A zelite do Brasil devota profunda ojeriza ao trabalho e ao trabalhador desde que Cabral aportou por estas terras. Significativo, o profundo ódio do imperador D. Pedro II ao Barão de Mauá por ter sido obrigado a lançar a primeira pazada de massa na pedra fundamental da ferrovia Rio – Petrópolis. Não lhe comoveu o fato de ser uma pá de prata, com cabo de jacarandá, cravejado de brilhantes. Recentes passeatas dos herdeiros dessa gente mostram que não evoluímos nada.
Mas fiquemos com o essencial. Hoje é o Dia do Trabalhador. Do homem, da mulher que emprestam sua força e talento para construir riquezas, mesmo que delas não desfrutem. E que constituem a maioria dos habitantes do Planeta. A eles e elas nossa homenagem solidária.
