
Google Fotos lembra com detalhes onde eu estava pouco depois do meio dia de 9 de abril de 2018. Diante desse não sei como chama, em Camocim, num raro momento em que turistas ou moradores não estão aglomerados, tirando fotos de lembrança.
Na época, como Agente Censitário Regional, ACR, coordenava a Subárea de Camocim, que incluia ainda Barroquinha, Chaval, Granja, Martinópole e Uruoca, no Censo Agro 2017. Trabalho árduo e exigente, que o censo tem prazo e método. Mas compensador, pelo compromisso, dedicação e competência de toda a equipe, sob orientação segura do IBGE. A hora de almoço era bem vinda pra dar uma volta na cidade e espairecer.
Quem já trabalhou em Censo sabe a importância desse tipo de pesquisa e do zelo e seriedade do IBGE em conduzi-la com o rigor técnico que ela exige. Envolve criteriosa preparação, com contratação e treinamento de equipe numerosa, utilização de recursos tecnológicos atualizados, comunicação, logística e administração competente de recursos cada dia mais escassos, graças à estupidez de governos fiscalistas que se pretendem modernos.
O corpo técnico do IBGE tem sabido enfrentar as dificuldades, fiel à sua missão institucional: ‘Retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania.“
Bem diferente do papelão ridículo do atual governo, com destaque pro seu ministro da economia, que em 11 de abril de 2021 não dispõe nem aínda do orçamento anual sancionado. Prova inconteste de sua qualidade (falta de, né?). Se isso, básico, não existe, podemos esperar alguma coisa? Na certa, não.
Pelo andar da carroça não teremos o Censo na data prevista. Resta alertar para que os brasileiros tenham senso e não fiquem de braços cruzados, esperando feito gado a destruição do País.